Folhetim digital
Escrever, publicar e vender livros no Brasil é uma
tarefa nada fácil. Comigo não seria diferente, é claro! Felizmente, hoje
contamos com uma série de alternativas para levar nossas histórias ao maior
número possível de pessoas. A Amazon é uma delas. Para chegar às suas
prateleiras não é necessário passar por uma editora. Você pode fazer tudo
sozinho e colocar seu livro à venda nos formatos digital e em papel.
É o que faço, e estou satisfeito com o resultado que
venho alcançando. Por isso, criei este
blog nos moldes dos folhetins do século
XIX, mas com a tecnologia do século 21. Um folhetim da era digital. Isso quer dizer que todas as quartas-feiras
publicarei trechos do meu livro Quisera
não ter olhos tão verdes aqui no blog. As postagens estarão na ordem dos
capítulos e deverão ser lidas nessa sequência.
Mas ele não se resumirá aos textos porque um folhetim
do século 21 tem recursos para isso. Cada publicação terá links para sites e
vídeos que farão você acompanhar a história do Brasil de 1964 a 2016. Não é
pouca história! Tem política durante e após o regime militar, música, futebol e
coisas do Brasil.
O que eram os folhetins
Eram publicações em jornais e revistas, semanais e em
capítulos de romances que poderiam ser publicados, ou não, posteriormente como
livro. Pense assim, como um Netflix impresso, mas sem pular capítulos nem escolher
a hora mais apropriada para ser lido. A
narrativa era ágil, com ganchos intencionalmente criados para prender a atenção
do leitor.
Origem dos folhetins
O folhetim começou na França, no início do século XIX
e logo chegou ao Brasil. Por aqui, eles eram publicados periodicamente nos
jornais do Rio de Janeiro, a capital do Império, e também em jornais do
interior. A função era, primordialmente, de entretenimento. O sucesso foi
imediato.
O alvorecer do Romantismo
O Brasil
sofreu forte influência dos modelos europeus, principalmente de Portugal,
durante o período colonial. Com a independência, em 7 de setembro de 1822, os
escritores desse período buscaram a autonomia da Literatura e retomaram
diversos aspectos da cultura brasileira, notadamente o nacionalismo. E foram os
folhetins que desencadearam o crescimento dos leitores de romance.
A Literatura deixa de ser exclusividade da nobreza
Imagine que os jornais da época eram vendidos a preços
bastante acessíveis para a população, o que resultaria daí? Isso mesmo, o
romance deixa de ser exclusivo da nobreza e torna-se extremamente popular.
Esses
folhetins tinham um leque de possibilidades em termos de conteúdo e forma.
Enquanto alguns apresentavam enredos fúteis, conversas particulares,
acontecimentos políticos e amenidades da vida da classe média; outros apostavam
no realismo literário, mostrando a vida cotidiana, sem a pretensão de mostrar a
verdade, mas algo próximo dela. Bom, mas aí já é assunto para meus outros blogs
sobre Literatura.
Combinamos assim: você fica ciente que a cada semana farei uma postagem que pode ser um capítulo inteiro ou menos. Você acompanha as postagens pelo arquivo do blog aí ao lado. Pode também comentar, dar sugestões e fazer suas críticas sempre sinceras. Se não quiser esperar, clique na imagem ao lado para ir à Amazon e adquirir o e-book. Até a próxima quarta com o primeiro capítulo. Não perca!
Saiba mais clicando nos links abaixo:
Romantismo prosa: os folhetins
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