quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

PREFÁCIO – Um folhetim digital nos moldes dos Folhetins do século XIX

     

Folhetim digital


Escrever, publicar e vender livros no Brasil é uma tarefa nada fácil. Comigo não seria diferente, é claro! Felizmente, hoje contamos com uma série de alternativas para levar nossas histórias ao maior número possível de pessoas. A Amazon é uma delas. Para chegar às suas prateleiras não é necessário passar por uma editora. Você pode fazer tudo sozinho e colocar seu livro à venda nos formatos digital e em papel.

 

É o que faço, e estou satisfeito com o resultado que venho alcançando.  Por isso, criei este blog nos moldes dos folhetins do século XIX, mas com a tecnologia do século 21. Um folhetim da era digital. Isso quer dizer que todas as quartas-feiras publicarei trechos do meu livro Quisera não ter olhos tão verdes aqui no blog. As postagens estarão na ordem dos capítulos e deverão ser lidas nessa sequência. 




Mas ele não se resumirá aos textos porque um folhetim do século 21 tem recursos para isso. Cada publicação terá links para sites e vídeos que farão você acompanhar a história do Brasil de 1964 a 2016. Não é pouca história! Tem política durante e após o regime militar, música, futebol e coisas do Brasil.

 

O que eram os folhetins


Eram publicações em jornais e revistas, semanais e em capítulos de romances que poderiam ser publicados, ou não, posteriormente como livro. Pense assim, como um Netflix impresso, mas sem pular capítulos nem escolher a hora mais apropriada para ser lido.  A narrativa era ágil, com ganchos intencionalmente criados para prender a atenção do leitor.

 

Origem dos folhetins


O folhetim começou na França, no início do século XIX e logo chegou ao Brasil. Por aqui, eles eram publicados periodicamente nos jornais do Rio de Janeiro, a capital do Império, e também em jornais do interior. A função era, primordialmente, de entretenimento. O sucesso foi imediato.

 

O alvorecer do Romantismo

 

O Brasil sofreu forte influência dos modelos europeus, principalmente de Portugal, durante o período colonial. Com a independência, em 7 de setembro de 1822, os escritores desse período buscaram a autonomia da Literatura e retomaram diversos aspectos da cultura brasileira, notadamente o nacionalismo. E foram os folhetins que desencadearam o crescimento dos leitores de romance.

 

A Literatura deixa de ser exclusividade da nobreza

 

Imagine que os jornais da época eram vendidos a preços bastante acessíveis para a população, o que resultaria daí? Isso mesmo, o romance deixa de ser exclusivo da nobreza e torna-se extremamente popular.

 

Esses folhetins tinham um leque de possibilidades em termos de conteúdo e forma. Enquanto alguns apresentavam enredos fúteis, conversas particulares, acontecimentos políticos e amenidades da vida da classe média; outros apostavam no realismo literário, mostrando a vida cotidiana, sem a pretensão de mostrar a verdade, mas algo próximo dela. Bom, mas aí já é assunto para meus outros blogs sobre Literatura.

 

Combinamos assim: você fica ciente que a cada semana farei uma postagem que pode ser um capítulo inteiro ou menos. Você acompanha as postagens pelo arquivo do blog aí ao lado. Pode também comentar, dar sugestões e fazer suas críticas sempre sinceras. Se não quiser esperar, clique na imagem ao lado para ir à Amazon e adquirir o e-book. Até a próxima quarta com o primeiro capítulo. Não perca!




Saiba mais clicando nos links abaixo:



 

Romantismo prosa: os folhetins

O que é folhetim






 

 

 

 

 

 



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